Meu relato do parto da Nathália Berthol e Bruno
Nasceu no dia 26/01/18, o Davi com 41 semanas e 4 dias de gestação, com 3490g e 51cm, filho da Nathalia Berthuol e Bruno, através de uma cesárea necessária após de cerca de 8 horas de trabalho de parto.
Bem, a Nathalia participou muito assiduamente do grupo, sempre muito na dela, quietinha, mas super ligada a tudo. Queria ter um parto normal, sempreacreditou nos benefícios disso para ela e para seu bebê. Participou das palestras e ambos também estiveram presente na Oficina de parto natural.
A data provável do parto era 17 de janeiro, e antes disso começamos a fazer acupuntura e exercícios específicos para ajudar ainda mais a mobilização pélvica e o encaixe, chás e tudo mais que pudesse estimular de forma natural o início do trabalho de parto. As contrações de treinamento passaram a ser mais constantes, mas não tinham a continuidade desejada, começavam e logo paravam. Ela começou a ficar ansiosa, a sogra já tinha vindo para ver o netinho nascer e já estava chegando o dia dela voltar e nada do danadinho querer nascer. O Bruno, bem companheiro, demonstrava menor ansiedade, as vovós também, todos queriam não pressiona-la, mas ela foi ficando cada dia mais ansiosa. Mas, graças a estar tudo muito bem com ela e o bebê, a segurança do obstetra e o apoio da família, ela esperou até quinta-feira, quando resolveu, então que induziria na sexta, ela resistiu muito, pois queira mesmo que tudo fosse o mais natural possível, mas depois também de entender como seria a indução resolveu que seria naquele dia, afinal no fundo mesmo, ela não queria que a vovó paterna viajasse sem conhecer o netinho, importante dizer que a vovó mesmo, estava super tranquila e em momento algum pressionou, pelo contrário, como ela também teve parto normais, dava a maior força para nora, sabia que partos normais tem disso, a gente nunca pode garantir qual será o dia....
Na sexta ela estava tranquila e dizia que seu coração pedia que fizesse assim e assim foi feito, logo cedo foi para maternidade, foi avaliada por volta das 8:30h, o colo continuava como no dia anterior, mole, mas com pouca dilatação, bebê alto.
Foi colocado o primeiro comprimido para a indução por volta das 9:45h, nos mantínhamos em comunicação todo o tempo, continuei fazendo minhas coisas, enquanto aguardava seu chamado.
Por vota das 12:30h, o Alexandre a reavaliou e considerou ser desnecessário a introdução de um segundo comprimido, pois as contrações estavam começando de maneira mais frequente e intensas. Auscultou o bebê, tudo bem. Ela estava em uma enfermaria, ainda não era a suíte de parto, pois a mesma estava ocupada com outra gestante. Combinamos que quando as contrações estivessem mais forte e frequentes e que ela percebesse que precisava de mais ajuda era só me chamar, já estava com tudo pronto, no aguardo! O Bruno, companheirão ficou todo tempo firme e muito atencioso e carinhoso ao lado dela. Ela almoçou, cochilou um pouco... Nesse ínterim, conversei com o Alexandre que me disse que as contrações estavam já bem efetivas, mas que percebia que o bebê não estava muito bem posicionado, talvez isso justificasse não ter evoluído mais espontaneamente até então. Por volta das 14:30, ele fez nova avaliação, 2cm, contrações efetivas. Por volta das 16:30h, ela me mandou uma mensagem dizendo: “Estou com fortes contrações, a dor aumentou muito e o que mais está me incomodando é a dor lombar”. Disse que tinha sido informada que a suíte de parto estava liberada e que dali mais um pouco iria pra lá, combinamos que quando fosse, me avisasse que iria imediatamente.
Por volta das 17h, fui para o hospital ela havia acabado de entrar na suíte, enchemos a banheira, loucos pra ela poder relaxar dentro da água quentinha, porém o equipamento que aquece a água não funcionou, então fomos para o chuveiro, intercalamos com muitos exercícios, posições variadas, massagens, movimentos com “rebozo”, tudo pra tentar posicionar melhor o bebê no canal de parto, mais rápido do que imaginávamos a dilatação aumentou, foi para 7cm, desceu mais um pouco, mas a cabecinha continuava virada para o lado oposto do que deveria o que se comprovava pelas fortes dores na região lombar que ela sentia... ainda tentamos a posição invertida, ela colaborativa todo o tempo.
O tempo foi passando e as contrações cada vez mais forte, agora sentia vontade de empurrar mas a dor lombar era o mais difícil de suportar, Bruno e eu, fizemos várias massagens, pressões variadas na pelve, ela ficou bastante de cócoras...Alexandre reavaliou, praticamente dilatação total, mas nada do bebê descer, permanecia no mesmo local, Alexandre resolveu testar fazendo um toque durante a contração pra ver se sentia a compressão da cabeça no períneo, mas pelo contrário a cabecinha rechaçava para o lado, demonstrando não estar realmente bem posicionada, ela já pedindo analgesia, queria algo que mais efetivamente a ajudasse a suportar as dores, Alexandre saiu para providenciar, chamar o anestesista, depois de uns 20 minutos voltou, estávamos com ela embaixo do chuveiro, fazendo exercícios, cócoras... Alexandre disse: “Resolvi reavaliar pois pensando bem, se não tiver havido nenhuma mudança, talvez não compense fazer analgesia, talvez seja mais estresse sem o resultado desejado”... Ele reavaliou e realmente achou mais prudente indicar uma cesárea, felizmente ambos aceitaram bem a indicação, acho que estavam bem conscientes de que já haviam feito tudo que estava ao nosso alcance par tentar mudar esse quadro. Fomos para o bloco cirúrgico, logo recebeu a anestesia e veio a calma e a satisfação de estar sem dor.... mais uns minutos e o Davi nasceu, super bem, chorando, mas podíamos ver claramente a bossa na cabecinha lateralmente, comprovando o mal posicionamento da mesma no canal de parto. Ele nasceu bem ativo, foi colocado imediatamente em contato pele-a-pele sobre sua mãe, esperou-se um pouco para se retirar a placenta, que foi retirada ainda ligada no bebê, esperamos parar de pulsar e o pai Bruno cortou o cordão, todo emocionado e feliz em ver aquele bebê lindo e tão ativo. A pediatra Dr Mariangela, ali do lado, atenta a tudo, permitiu esse contato imediato, pois estava vendo que o bebê estava bem. Esperamos esse tempo de 1 hora, ali mesmo na sala de cirurgia ele pegou o peito da mãe e sugou forte. Depois de 1 hora, ele foi então retirado e o pai o pegou ainda peladinho, desajeitado a princípio, mas muito feliz e orgulhoso, ele o levou para o exame mais completo da pediatra e as mensurações, eu o vesti e logo voltou para o colo da mãe e sugou novamente. La fora, os avós, tios e amigos esperavam ansiosos pela hora de poder ver esse tão esperado mais novo membro da família. A tia Ariana, super craque em amamentação na teoria e na prática já estava ali a postos para ajudar a mama nessa nova fase da vida, muito bom!
Quero parabenizar essa linda família, a força, a perseverança e a determinação dessa nova mamãe! Que Deus os abençoe e os proteja sempre essa família que vocês acabaram de formar! Agradecemos o carinho e a confiança!!
Nasceu no dia 26/01/18, o Davi com 41 semanas e 4 dias de gestação, com 3490g e 51cm, filho da Nathalia Berthuol e Bruno, através de uma cesárea necessária após de cerca de 8 horas de trabalho de parto.
Bem, a Nathalia participou muito assiduamente do grupo, sempre muito na dela, quietinha, mas super ligada a tudo. Queria ter um parto normal, sempreacreditou nos benefícios disso para ela e para seu bebê. Participou das palestras e ambos também estiveram presente na Oficina de parto natural.
A data provável do parto era 17 de janeiro, e antes disso começamos a fazer acupuntura e exercícios específicos para ajudar ainda mais a mobilização pélvica e o encaixe, chás e tudo mais que pudesse estimular de forma natural o início do trabalho de parto. As contrações de treinamento passaram a ser mais constantes, mas não tinham a continuidade desejada, começavam e logo paravam. Ela começou a ficar ansiosa, a sogra já tinha vindo para ver o netinho nascer e já estava chegando o dia dela voltar e nada do danadinho querer nascer. O Bruno, bem companheiro, demonstrava menor ansiedade, as vovós também, todos queriam não pressiona-la, mas ela foi ficando cada dia mais ansiosa. Mas, graças a estar tudo muito bem com ela e o bebê, a segurança do obstetra e o apoio da família, ela esperou até quinta-feira, quando resolveu, então que induziria na sexta, ela resistiu muito, pois queira mesmo que tudo fosse o mais natural possível, mas depois também de entender como seria a indução resolveu que seria naquele dia, afinal no fundo mesmo, ela não queria que a vovó paterna viajasse sem conhecer o netinho, importante dizer que a vovó mesmo, estava super tranquila e em momento algum pressionou, pelo contrário, como ela também teve parto normais, dava a maior força para nora, sabia que partos normais tem disso, a gente nunca pode garantir qual será o dia....
Na sexta ela estava tranquila e dizia que seu coração pedia que fizesse assim e assim foi feito, logo cedo foi para maternidade, foi avaliada por volta das 8:30h, o colo continuava como no dia anterior, mole, mas com pouca dilatação, bebê alto.
Foi colocado o primeiro comprimido para a indução por volta das 9:45h, nos mantínhamos em comunicação todo o tempo, continuei fazendo minhas coisas, enquanto aguardava seu chamado.
Por vota das 12:30h, o Alexandre a reavaliou e considerou ser desnecessário a introdução de um segundo comprimido, pois as contrações estavam começando de maneira mais frequente e intensas. Auscultou o bebê, tudo bem. Ela estava em uma enfermaria, ainda não era a suíte de parto, pois a mesma estava ocupada com outra gestante. Combinamos que quando as contrações estivessem mais forte e frequentes e que ela percebesse que precisava de mais ajuda era só me chamar, já estava com tudo pronto, no aguardo! O Bruno, companheirão ficou todo tempo firme e muito atencioso e carinhoso ao lado dela. Ela almoçou, cochilou um pouco... Nesse ínterim, conversei com o Alexandre que me disse que as contrações estavam já bem efetivas, mas que percebia que o bebê não estava muito bem posicionado, talvez isso justificasse não ter evoluído mais espontaneamente até então. Por volta das 14:30, ele fez nova avaliação, 2cm, contrações efetivas. Por volta das 16:30h, ela me mandou uma mensagem dizendo: “Estou com fortes contrações, a dor aumentou muito e o que mais está me incomodando é a dor lombar”. Disse que tinha sido informada que a suíte de parto estava liberada e que dali mais um pouco iria pra lá, combinamos que quando fosse, me avisasse que iria imediatamente.
Por volta das 17h, fui para o hospital ela havia acabado de entrar na suíte, enchemos a banheira, loucos pra ela poder relaxar dentro da água quentinha, porém o equipamento que aquece a água não funcionou, então fomos para o chuveiro, intercalamos com muitos exercícios, posições variadas, massagens, movimentos com “rebozo”, tudo pra tentar posicionar melhor o bebê no canal de parto, mais rápido do que imaginávamos a dilatação aumentou, foi para 7cm, desceu mais um pouco, mas a cabecinha continuava virada para o lado oposto do que deveria o que se comprovava pelas fortes dores na região lombar que ela sentia... ainda tentamos a posição invertida, ela colaborativa todo o tempo.
O tempo foi passando e as contrações cada vez mais forte, agora sentia vontade de empurrar mas a dor lombar era o mais difícil de suportar, Bruno e eu, fizemos várias massagens, pressões variadas na pelve, ela ficou bastante de cócoras...Alexandre reavaliou, praticamente dilatação total, mas nada do bebê descer, permanecia no mesmo local, Alexandre resolveu testar fazendo um toque durante a contração pra ver se sentia a compressão da cabeça no períneo, mas pelo contrário a cabecinha rechaçava para o lado, demonstrando não estar realmente bem posicionada, ela já pedindo analgesia, queria algo que mais efetivamente a ajudasse a suportar as dores, Alexandre saiu para providenciar, chamar o anestesista, depois de uns 20 minutos voltou, estávamos com ela embaixo do chuveiro, fazendo exercícios, cócoras... Alexandre disse: “Resolvi reavaliar pois pensando bem, se não tiver havido nenhuma mudança, talvez não compense fazer analgesia, talvez seja mais estresse sem o resultado desejado”... Ele reavaliou e realmente achou mais prudente indicar uma cesárea, felizmente ambos aceitaram bem a indicação, acho que estavam bem conscientes de que já haviam feito tudo que estava ao nosso alcance par tentar mudar esse quadro. Fomos para o bloco cirúrgico, logo recebeu a anestesia e veio a calma e a satisfação de estar sem dor.... mais uns minutos e o Davi nasceu, super bem, chorando, mas podíamos ver claramente a bossa na cabecinha lateralmente, comprovando o mal posicionamento da mesma no canal de parto. Ele nasceu bem ativo, foi colocado imediatamente em contato pele-a-pele sobre sua mãe, esperou-se um pouco para se retirar a placenta, que foi retirada ainda ligada no bebê, esperamos parar de pulsar e o pai Bruno cortou o cordão, todo emocionado e feliz em ver aquele bebê lindo e tão ativo. A pediatra Dr Mariangela, ali do lado, atenta a tudo, permitiu esse contato imediato, pois estava vendo que o bebê estava bem. Esperamos esse tempo de 1 hora, ali mesmo na sala de cirurgia ele pegou o peito da mãe e sugou forte. Depois de 1 hora, ele foi então retirado e o pai o pegou ainda peladinho, desajeitado a princípio, mas muito feliz e orgulhoso, ele o levou para o exame mais completo da pediatra e as mensurações, eu o vesti e logo voltou para o colo da mãe e sugou novamente. La fora, os avós, tios e amigos esperavam ansiosos pela hora de poder ver esse tão esperado mais novo membro da família. A tia Ariana, super craque em amamentação na teoria e na prática já estava ali a postos para ajudar a mama nessa nova fase da vida, muito bom!
Quero parabenizar essa linda família, a força, a perseverança e a determinação dessa nova mamãe! Que Deus os abençoe e os proteja sempre essa família que vocês acabaram de formar! Agradecemos o carinho e a confiança!!
sentindo-se realizada com Nathalia Bertuol Baqueiro.