Para chegar a esse resultado, os pesquisadores avaliaram 10.419 crianças nascidas em 1990. Eles compararam o desempenho escolar dessas crianças e perceberam que aqueles bebês cujos choros foram recompensados com leite ou fórmula apresentavam um QI com até 5 pontos a mais do que os bebês que tinham horários para mamar.
Segundo a pediatra Teresa Uras, membro do Núcleo de Aleitamento Materno do Hospital Samaritano, o bebê deve mamar quando e quanto quiser. Dessa forma, ele sofre menos, fica menos estressado e dorme melhor. Além disso, aprende a lidar com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro. “Para a mãe, a mamada livre também traz benefícios. Previne a dor e o endurecimento da mama causada pelo leite congestionado. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe”, completa a especialista.
É preciso cuidar, no entanto, para que a mãe não fique exausta. Ela vai precisar de ajuda para poder estar disponível para o bebê que, aos poucos, vai criar o seu próprio ritmo de amamentação. Os pais também passam a reconhecer com facilidade o choro de fome. Ou seja, acalme-se porque vai dar tudo certo!
Artigo retirado de http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI301029-15148,00.html