Operação Cesareana
Diz-se que a palavra cesareana deriva da forma como nasceu o imperador Júlio César. Na verdade, a palavra tem origem no verbo caedo -is, cecidi, caesum, caedere, também presente na palavra francesa ciseaux (tesoura), e na inglesa scissors (tesoura). Existem dados de que a primeira cesareana foi realizada antes mesmo da da época de Júlio César, no nascimento de Cipião, o Africano.
Como é realizada?
Realiza-se uma incisão sobre a pele e são abertos sucessivamente o tecido subcutâneo, a aponeurose dos músculos reto abdominais, o peritônio e a parede uterina. O próximo tempo é a extração do feto, seguida da retirada da placenta e revisão da cavidade uterina. São então suturados os planos aneriormente incisados.
Quando é realizada?
É realizada em caso de contra-indicações ao parto vaginal (como placenta prévia total) ou complicações durante o trabalho de parto (por exemplo, descolamento prematuro de placenta). Como toda cirurgia, seus riscos não devem ser ignorados, e aumentam a cada nova cesariana. Os riscos maternos incluem aderências, infecções, hematoma, hérnia, lesão na bexiga ou outros órgãos, hemorragia, acidentes anestésicos, tromboembolismo. Para o feto os riscos incluem cortes acidentais, desconforto respiratório, maior necessidade de UTI neonatal, dificuldade na amamentação.