“Eu não consegui ter parto normal”.
Já ouviu essa frase?
E médico dizendo: “Com certeza nós vamos tentar um parto normal”.
Quando a gente escuta coisas assim, dá a impressão que parto normal é uma coisa extraordinária, o tipo de coisa que dá pra tentar, mas que talvez você não vá conseguir.
Será mesmo?
Se a gente parar pra pensar, as gerações anteriores à nossa nasceram de parto normal. Se nascer naturalmente fosse algo raro, a maioria de nós nem estaria aqui.
A segunda reportagem da série ''A Hora do Parto'' mostra o que os hospitais públicos e particulares estão fazendo para priorizar o parto normal, já quesomos os recordistas em cesarianas. No interior de São Paulo, por exemplo, um hospital reduzu pela metade o número de cesáreas.
“Comecei a ter dor às 22h. Aí fui para o chuveiro, parto humanizado, na bola, no chuveiro. Aí às 7h, veio”, conta Suzana Fonseca.
Antony nasceu com 4,35 kg e de parto natural, ou seja, sem anestesia, sem corte e sem o uso de ocitocina para acelerar as contrações. No hospital em que ele nasceu, o Santa Isabel, em Jaboticabal, no interior de São Paulo, os partos naturais são frequentes e os normais, com ou sem anestesia, são os mais comuns.
Nesta terça-feira (3), repercutiu o comentário preconceituoso de uma usuária do Facebook ao falar a respeito de uma foto em que uma mulher aparece andando de bicicleta enquanto amamenta sua filha.
A importância do apoio para a mulher durante a gestação e no pós-parto serão alguns dos temas tratados no 2º Conahparto (Congresso Nacional sobre Humanização do Parto), que será on-line e vai reunir 30 profissionais da área de saúde, doulas, pais e mães que trabalham pela humanização do parto e do nascimento.
O evento vai ser entre os dias 3 e 9 de novembro.O congresso é on-line, mas as palestras terão hora marcada para acontecer e, para participar, é preciso fazer a inscrição. Faça a sua inscrição clicando aqui. As inscrições são gratuitas para que o maior número de pessoas tenha acesso a informações de qualidade.
No interior de SP, um hospital reduziu pela metade o número de cesáreas.
Cesárea aumenta em 120 vezes chance do bebê ter complicação respiratória.
Passo 1 - Escolha ter um parto normal
Na maioria das vezes, ao saber que está grávida, a mulher já começa a tomar decisões: qual será o nome se for menino? E se for menina? O bercinho vai ficar no quarto do casal, ou no quarto do bebê? Quem serão os padrinhos?
Se você já agendou o parto cirúrgico, leia essa reportagem e pense de novo. Pode ser que você mude de ideia
Por Paula Montefusco, neta de Florinda, Mario, Maria e Ângelo
No Brasil, quando alguém pergunta para uma grávida quando nasce o bebê, muito provavelmente vai ouvir mês, dia e hora. O Brasil está entre os recordistas mundiais em cesárea. Em 2006, registramos uma taxa de 80,7% de partos cesarianos na rede particular. O SUS, responsável por 80% dos partos realizados em território nacional, teve 30% de cesarianas, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de, no máximo, 15%. Ao todo, 40% dos partos realizados no Brasil são cirúrgicos, por uma série de motivos que já discutimos aqui: a baixa remuneração dada pelos convênios, comodidade dos médicos e, sim, preferência de muitas das mães, que querem ter controle sobre a data de nascimento do filho e pensam também evitar a dor. Entre as consequências está o aumento de bebês prematuros, com todos os problemas decorrentes, entre eles necessidade de internação na UTI. Um estudo da Unifesp revelou que, no Brasil em média 60% dos nascimentos acontecem por volta da 37ª ou 38ª semana de gestação. Convencida?
Mais 7 casais se preparando para receber seus filhos com muita amor, dignidade e segurança na nossa Oficina de Parto Natural! Muito satisfeita por tê-los aqui!
Pioneira no Tocantins, a FISIOPALMAS, iniciou suas atividades na nova capital no início de1993. Leia mais...
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