Vejam só como as mulheres estão se organizando para poder seus direitos garantidos!
Asnovas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)para estimular o parto normal, que entraram em vigor em junho passado, uniram mulheres ativistas pela modalidade. As normas determinam que operadoras de saúde devem informar qual a taxa de cesáreas praticada por seus médicos credenciados. A partir disso, militantes se organizaram em mutirões para pedir os dados em diversos Estados e disponibilizá-los em planilhas na Internet para quem quiser consultá-los.
Logo que deixa o ventre, o bebê se aninha no colo da mãe e ali permanece, abrigado e seguro, em contato pele a pele, durante a primeira hora de vida. Essa é a situação ideal, tanto paraparto normalquanto paracesárea, e também a recomendação do Ministério da Saúde para bebês saudáveis que acabaram de nascer. Isso significa que as intervenções médicas devem ser adiadas, sempre que possível, a favor do fortalecimento dovínculoentre os dois. Não é para menos. Basta lembrar que a criança estava no útero quentinho, a uma temperatura média de 37ºC e, de repente, tem de encarar uma realidade completamente nova – fria e barulhenta, diga-se. Todo esforço para amenizar tal impacto é, portanto, mais do que bem-vindo.
Para que seja possível privilegiar essa interação, é fundamental que as condições de saúde do bebê estejam a contento. Isso significa apresentar umapgar– teste que avalia o ritmo respiratório, a frequência cardíaca, o tônus muscular, o reflexo e a cor da pele – satisfatório. Confirmado esse pré-requisito, é só regular a temperatura ambiente para uma média de 26ºC, a fim de evitar a perda de calor do recém-nascido, e colocá-lo no colo da mãe, coberto com um pano seco e aquecido.
Infelizmente, nem sempre é assim que acontece: muitos médicos e maternidades privam mãe e bebê desse momento valioso para tomar medidas desnecessárias ou que poderiam ficar para mais tarde. Para se ter uma ideia, só 10% dos bebês precisam de auxílio para respirar ao nascer, segundo a Academia Americana de Pediatria. E menos de 1% requer uma reanimação vigorosa, como uma massagem cardíaca. Nos demais casos, que são maioria, o médico deveria pedir permissão à mãe até para examinar a criança, segundo o obstetra Eduardo Zlotnik, vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
Tamanha é a relevância do acolhimento materno na primeira hora de vida que ele ganhou destaque no 2º Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, em junho. Na ocasião, a neonatologista Ana Paula Caldas Machado, de São Paulo (SP), ministrou uma oficina de recepção humanizada ao recém-nascido, destacando que o contato pele a pele nos 60 minutos iniciais estimula a liberação de ocitocina, hormônio responsável pelo vínculo e pela ejeção do leite. Não à toa, resulta em crianças mais calmas e emocionalmente estáveis e aumenta as chances deamamentaçãoprecoce e por um tempo maior.
Se você quer ter esse direito assegurado, que tal conversar previamente com seu obstetra e sondar a maternidade sobre a rotina adotada? Conheça também os procedimentos realizados nasala de parto, além da pesagem e da medição do bebê, entenda a importância de cada um e saiba quando precisam, de fato, interromper a interação entre a mãe e filho.PARA SABER MAIS CLIQUE ABAIXO:
*Adiamento do corte do cordão umbilical
*A primeira mamada
*É preciso aplicar nitrato de prata nos olhos do recém-nascido?
*É preciso aspirar o bebê após o nascimento?
*Vitamina K: a importância dessa injeção após o bebê nascer
*Por que o banho do bebê não deve ser dado logo após o nascimento
O grupo de gestantes se transformou em grupo de mães amigas! Trocam experiências( e inexperiências rs), se alegram com cada superação e conquista uma da outra, se consolam, animam... É o grupo da salvação! E viva a Fisiopalmas!!!
Hoje mais uma palestra do Núcleo Gestar Feliz, com Dr Alexandre Soares Barbosa e Dr Ana Virginia Gama, Sexualidade na gravidez e Modificações fisiológicas da gravidez!!
Parabéns pra quem veio!!
Passo 4 - Empodere-se
Não deixe que ninguém além de você decida como será o seu parto. Toda mulher deve ter autonomia sobre seu corpo, já que esse é um direito humano. Infelizmente, não é muito fácil para a mulher, especialmente a parturiente, exercer esse direito.
O parto normal deve ser buscado com muita força de vontade. Em muitos lugares e para a maioria dos médicos, se você não se planejar e buscar seu parto ativamente, há grandes chances de ser vítima de um cesárea desnecessária.
Eu tive orientação e apoio e por isso escolhi a posição de cócoras na banqueta. Foi assim que a minha filha veio ao mundo. Esse vídeo traduz todo o apoio e incentivo que tive do meu obstetra Dr.Alexandre Soares Barbosae da minha doula DraWilma Manduca. Agradeço de coração o conhecimento repassado. E torço para que mais mulheres tenham coragem de parir livremente.
Será que vai doer? Essa pergunta é a mais recorrente na cabeça de uma gestante.
Sentir medo do parto normal é comum, especialmente para as mães de primeira viagem.
Está convencionado no imaginário popular que o parto normal é um sofrimento. Nas novelas, nas conversas de mãe para filha, o parto normal é mostrado como uma coisa horrível, um sofrimento desnecessário. Desse jeito, não tem quem não fique, ao menos, com receio, né?
Mais uma Oficina de Parto Natural, mais alguns casais interessados em se preparar para receber seus bebês de maneira natural e prazeirosa!!
Pioneira no Tocantins, a FISIOPALMAS, iniciou suas atividades na nova capital no início de1993. Leia mais...
O Nucleo Gestar Feliz é composto de uma equipe interdisciplinar que tem como objetivo incentivar e apoiar a gravidez e parto consciente. Leia mais...
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